A bactéria com o nome Xylella fastidiosa ataca certas espécies de árvores, como as oliveiras e as amendoeiras, e não deixa quaisquer hipóteses de cura. No jardim zoológico de Gaia, a bactéria foi encontrada em plantas de lavanda. A administração do zoo assegura que as plantas já foram destruídas.
Portugal comunicou de forma oficial à Comissão Europeia a presença da bactéria em plantas de lavanda encontradas no Zoo de Santo Inácio. Os membros da administração do espaço explicaram que, no início deste ano, foram levadas a cabo análises às plantas e que a bactéria Xylella fastidiosa foi detetada somente num canteiro.
As amostras foram recolhidas pelo Ministério da Agricultura e, após a luz verde do Ministério, as plantas de lavanda no zoo de Gaia foram imediatamente destruídas.
Agora, o Ministério da Agricultura, alinhado com o Programa de Prospeção Nacional, tem em curso ações intensivas na zona de contaminação (100 metros em torno das plantas infetadas) para averiguar se houve uma extensão da bactéria.
De facto, como medida de prevenção, a tutela está até mesmo a exterminar, porto da zona do canteiro infetado no zoo de Santo Inácio, outras espécies potencialmente hospedeiras da bactéria Xylella fastidiosa. Isto está a ser feito antes ainda de os resultados das análises às plantas serem conhecidos.
Desde 2015 que a bactéria em questão tem vindo a ser detetada em território francês, espanhol e italiano. A Xylella fastidiosa ataca amendoeiras, oliveiras, sobreiros, figueiras, cerejeiras, entre outras espécies de árvores.
O Ministério da Agricultura quer assegurar que a bactéria não ataque essas espécies, visto que são de extrema importância económica para o país. Não nos esquecemos que a partir do momento em que a árvore é contaminada, não há hipótese de cura.